quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A Princesa Azul



Kokejin,
A Princesa Azul
(Tão linda quanto o céu)


A PRINCESA AZUL 
THE BLUE PRINCESS


O que ele deseja ser, ele é.
Mirabai
Índia, século XVI

What he wishes to be, he is.
Mirabai
India, 16th century

É a minha eternidade

que me faz amá-lo tanto tempo,

pois eu não tenho fim.

Mechtil de Magdeburg
Alemanha, século XIII

It is my eternity

that makes me love you long,

for I have no end.

Mechtild of Magdeburg
Germany, 13th century


Kokejin, princesa mongol que viveu no século XIII, tinha 17 anos quando foi entregue a Marco Polo para ser levada para se casar na Pérsia com Argun, sobrinho-neto de Kublain Khan, velho governante local, que havia se tornado viúvo e desejava se casar novamente com uma princesa da mesma família da falecida mulher. Por esse motivo, Marco Polo conseguiu permissão para retornar à Itália, depois de 17 anos servindo ao Khan. A viagem durou três anos por mar e ela e Marco Polo gostavam muito de conversar. Assim os poemas refletem essas conversas e o amor que ela nutria por ele, um amor que jamais poderia ser plenamente correspondido. Marco Polo costumava chamá-la de a “Princesa Azul”, por ser “tão linda quanto o céu”. Quando finalmente chegaram à Pérsia, Argun havia falecido. Casou-se com seu filho, Gazan, porém, morreu menos de três anos depois, aos 22. Marco Polo nunca soube quando a Princesa Azul faleceu. Através das histórias de pessoas que viveram no passado, aprendemos a olhar para nossas próprias vidas e descobrir quanto podemos ser felizes. A Princesa Azul teve uma vida curta, mas feliz.

Kokejin, a Mongolian princess, actually lived in the 13th century and Marco Polo was assigned to take her from China to Ormuz, to marry Arghun, a grand-nephew of the Khan, an old ruler of Persia who was then a widower and wanted to marry a princess from the same family of this deceased wife, and because of her, Polo was allowed to return to Italy, after 17 years serving Kublai Kahn. The trip took three years by sea, and she and Marco Polo enjoyed to talk a lot, so these poems reflect these conversations, and the love she felt for him, a love that could never be returned in full. Kokejin was 17 when she left China. He used to call her “Blue Princess”, because she was “as beautiful as the sky”. When they finally arrived in Persia, Arghun had already died. She married his son, Ghazan, instead, but she died less than three years later, at the age of 22. Polo never knew she had died. Through the stories of people who lived in the past, we learn to look at our own, and find out how happy we can become. The Blue Princess had a short but happy life.


1
Erguem-se as planícies ao meu olhar e espanto. Correm os rios por seu leito sobre as pedras ao fundo aninhadas, a doce água murmurando seu contínuo canto, descendo pelas encostas de antigos montes, a terra escavada a chorar, eternamente.

1
The plains open before my eyes and awe. The rivers run in their beds over the stones on the bottom, the sweet water murmuring its continuous hum, flowing down the old hills, carving the land with its eternal cry.

2
Sejam estas as sementes do caminho. Sejam estas as fontes de rios desconhecidos, serpenteando a terra, à procura de seu destino, vidas seguindo até o horizonte, mãos sempre ágeis, abrindo os dias, as noites e todas as esperas que contêm.

2
Let these be the seeds of the way. Let these be the springs of unknown rivers, coiling down the earth, looking for its destiny, lives seeking the horizon, agile hands, opening the days, the nights and all the waiting contained within.

3
Paramos para o chá. Tudo o que conhecemos está aqui. Tudo o que quisemos, num piscar de olhos. Leva este dia contigo. Lembra-te que aqui estivemos e das planícies à nossa volta. Lembra-te que vivemos assim, um dia. E esta, a única vida que queríamos.

3
We stop for tea. Here’s everything we know. All we’ve wanted, in a blink of an eye. Take this day with you. Remember where we have been and the plains around us. Remember we have once lived like this. And this, the only life we’ve ever wanted to live.

4
O tempo corre para trás. Para trás, seguem todas as rotas, até chegar ao início. A viagem continua além, ramos entrelaçados das histórias que contamos, mitos que perdemos, enquanto vínhamos pelas estradas, pelos rios, pelos mares. Todos os caminhos que conhecemos e por onde já nos perdemos.

4
Time runs backwards. Back go all the routes until its beginning. The trip goes on, entwined branches of well known stories, lost myths, while we go down the road, sail rivers and seas. All the ways we know and where we once got lost.

5
Guia-me nesta viagem. Seja meu totem, mestre, amado. Sê quem fores a me guiar pelos mares, até avistarmos terra. Sê quem me leva, sem nada perguntar. Sê quem me ama, além de mim mesma, para me guardar como um tesouro, contigo.

5
Guide me along the trip. Be my totem, my master, my beloved one. Be the one to guide me across the sea until we find land. Be the one to take me onward – no questions asked. Be the one to love me beyond myself, keeping me as a treasure, with you.

6
Quando falo de amor, é a ti quem falo. Os céus se movem sobre ti e a ti é dada a vida. Quando falo de amigos, é a mim que falo, pois se alimentam de tudo que lhes dou. Quando espero pelo tempo, falo de nós, ao carregarmos a luz que deixamos pelo caminho e as folhas que se desgarram das árvores, pois o tempo descansa sobre as pedras e os leitos dos rios, lá, também à espera.

6
When I speak of love, I speak to you. All skies move unto you and upon you life is given. When I speak of friends, I speak to myself, as they’re nourished by what I bestow them. When I wait for time to come, I speak of us, because we bear the light that pours on the road, and the leaves shed along the way, as time rests on stones and riverbeds, there, also waiting.

7
Aqui estou, árvore oca, deixada no escuro, olhos perscrutando a noite, à procura de sombras a deslizar pelos montes, a derreter com a neve, a se afastar, no murmúrio das vozes, o silêncio, o tempo correndo por relógios de água, as paredes e sua umidade, vento e rajadas de areia, dedos que se tocam, minha vida em abismo em tuas mãos.

7
Here am I, a hollow tree, left in the dark, eyes piercing the night, lurking specters sliding downhill, melting with the snow, drifting apart, in murmurs, the hush, time running in water clocks, walls and its dampness, the wind and gusts of sand, touching fingers, my overwhelmed life in your hands.

8
Como pássaro que se perde, não sei aonde vou. Sigo as ondas que batem contra o casco, infinitas noites de bruma, sol em estio, a lua no horizonte, meu mar de sargaços extenso, voz na névoa, o marulho, a lentidão dos ventos que não sopram.

8
Like a lost bird, I don’t know where I’m going. I follow the waves hitting the hulls, through endless hazy nights, a hard sun, a rising moon, my long seaweed ocean, a misty voice, a roaring sea, the slowness of still winds.

9
Enche o ar com tuas canções. Traz de volta os pássaros. Viaja comigo onde tenho de ir, e conduz meu caminho. Leva-me em teus braços, junto a ti, para que eu não perca. Diga-me o que nos trarão os dias, que calor nos aquecerá. Enquanto durar a viagem, ficarei perto, para não me afastar de ti.

9
Fill your tunes in the air. Bring the birds back home. Take me where I have to go, and lead my way. Take me in your arms, hold me close, so I won’t fall apart. Tell me what the days will bring, what warmth will enwrap us. As long as the trip lasts, I’ll keep close, so I won’t get lost from you.

10
Eu me apresso. Levanto-me e passo adiante, o olhar mais longínquo, tua terra e mão, ósculo e palavra. Sei mais do que posso. Nunca, teu olho translúcido, folha empalidecida, carne de pedra, esculpida. Por tua voz, sonhamos.

10
I haste. I stand up and move ahead, my eyes lost in the distance, your land and your hands, your embrace and your words. I know more than I should know. Never your translucent eye, pale sheet, stone and etched flesh. By your voice, we dream.

11
Seguem o rio e suas folhas. Segue o mar a nau erma, oco de casco, rumos de rotas desconhecidas. Vigiam à noite o horizonte, velas infladas de teu corpo etéreo pairam sobre das nuvens, acima da tempestade. Teu olhar conduz o infinito.

11
Down go the river and the leaves. Down the sea goes the solitary vessel, empty hull, to unknown bearings. Night watchers pierce the horizon, full sails of your ethereal body soaring above the clouds, out of the tempest. Your eyes lead to the infinite.

12
Nada me obrigou ao silêncio. A espera, entre chegadas e partidas, onde quer que eu fosse, outro porto em terras estranhas. Meu olhar te buscava e sorríamos, entendimento mútuo sem palavras, porque eras meu amigo.

12
Nothing has silenced me. All waiting, between comings and goings, wherever I was, in another port in strange lands. My eye met yours, and we smiled, in a mutual, wordless understanding, because you were my friend.

13
Todas as horas se parecem. A luz difusa sobre as velas, oscilando num mar de esperas, algas frágeis deixadas para trás. Assim, parto sem demora, para continuarmos o percurso, sem nada que nos diga quando chegar, vigiados por estrelas longinquamente acesas.

13
All hours are the same. The sails in the dim light, rocking in a sea of waiting, fragile seaweeds we’ve left behind. Thus, I depart at once, to follow the route, not knowing when we’ll arrive, looked upon by far-lit stars.

14
Uma viagem sem volta. Sigo uma única vez. Deixo o que vejo para sempre. Deixo-me ir como águas que nunca retornam, dias que passam em branco, folhas que morrem sobre a terra e nunca veem seu fruto. Assim viajo contigo.

14
A trip with no return. A one-way route. I leave behind everything I see, following waters that never come back, blank days, leaves dying on the earth, not minding their fruit. Thus I travel with you.

15
Espera. Nada sei de meu destino. Nada posso ser para ti. Vivemos por onde passamos. Onde formos, estarei ao teu lado. Não me abandones, pois te sigo. Tudo que vivo ao teu lado, continuará para sempre comigo.

15
Wait. I don’t know my own destiny. I mean nothing to you. We live everywhere we go. Wherever we are, I’ll keep close to you. Don’t leave me as I follow you. Everything I learn with you will always be with me.

16
Eis o primeiro passo. Este, para fora de mim, despir-me de tudo que tive e nada mais ter, deixar-me esvaziar aos poucos, como se pertencesse a outro tempo. Eis meu futuro, tão próximo, apenas para descobrir o que sempre quis saber.

16
I take the first step. I step out, putting aside everything I’ve had, keeping nothing more, emptying myself, little by little, as if I belonged to another time. Here’s my future, so close, only to find out what I’ve always wanted to know.

17
Mostra-me o caminho. Acolhe-me em teus braços, onde posso me sentir a salvo. Dá-me a felicidade que tanto quero, enquanto ela durar, enquanto existirem dias e noites como estas, flores que imaginamos, luas que nunca se põem. Vem e me ensina andar este caminho.

17
Show me the way. Hold me in your arms, and make me feel safe. Give me the happiness I’m looking for, as long as it can last, as long as we can live days and nights like these, imagined flowers, moons that never set. Come and teach me how to walk this way.

18
Sigo entre ilhas nebulosas, mares cheios de peixes, sob tormentas e sóis a pino, sigo, para que minha vida se abra, eu conheça outras tardes, outras paisagens se mostrem por inteiro. Sigo meu desejo e meu coração, a vida nova e inesperada, a se descortinar, além.

18
I travel along misty islands, dive in seas full of fish, under tempests and blazing suns. I travel on, so my life can bloom, living other afternoons, watching landscapes open in full. I follow my heart and my soul, as a new and unexpected life unveils before me.

19
Estarás comigo, mesmo depois de partir. Guardarei teus olhos, a voz de tua boca e teus sussurros. Coloca-me junto à tua alma e deixa-me guardar teus tesouros. Estou aqui agora e aqui sempre estarei. A ti devo minha vida.

19
You’ll be with me even after you’ve gone. I’ll remember your eyes, your voice and whispers. Place me close to your soul, and trust me with your treasures. I’m here now and I’ll be here forever. I owe you my life.

20
Te darei meus dias ao fim da viagem. Começamos sós e aprendemos juntos. Bebemos do mesmo vinho, vivemos o mesmo tempo, e provamos do mesmo fruto. Nossos caminhos agora se separam. Despeço-me de ti, devolvendo a ti tudo que me deste.

20
I’ll give you my days when the trip is over. We’ve started by ourselves and learned together. We’ve drunk from the same wine, lived the same moments and bitten the same fruit. Now we are parting. I bid you farewell giving back all you’ve given me.

21
Tudo que fiz, está feito. Tudo que aprendi, ensinou-me a ser maior. Minhas raízes estão mais profundas; meu ânimo, mais forte; minha visão, mais ampla. Deixei de ser a criança que era e tornei-me adulta. Sigo as brisas que carregam todo o sal dos mares consigo.

21
What I’ve done, is done. What I’ve learned, carved in me a deeper soul. Now I have longer roots, a larger breath, a wider view. I am child who grew to my own height. I follow the breezes that carry all the salt of the seas in them.

22
Eis-me aqui, a princesa que te ama, a filha que ainda não tens. Eis-me a favorita, a escolhida, a prometida, a mais bela, a que trouxeste contigo, a única que não temeu a viagem, o adeus, a despedida. Eis-me, eterna, em teu pensamento.

22
Here am I, the princess who loves you, your daughter-to-be. Here am I, the favorite, the chosen, the promised one, the most beautiful, who you brought along, the only not to fear the trip, the departure, the farewell. Here am I, forever, in your mind.


Rio, 27/04/2003 – 12/05/2003 - Rio, April 27, 2003 – May 12, 2003



NOTA DA AUTORA

Em dezembro de 2000, ocorreu-me a pergunta: quantas mulheres são necessárias para se fazer um grande homem? Mentalmente listei os nomes da História que admiro e imaginei as mulheres que os alimentaram, cuidaram de seus filhos, esperando-os voltar. Nas biografias, elas não existem, ou se conhecemos seus nomes, desconhecemos o quanto sofreram e choraram por eles, e muito menos o que disseram. O nome de Marco Polo surgiu primeiro, seguido de Leonardo, Dante e Shakespeare. Pus-me a estudar a vida de Marco e, por sorte, meses depois, foi publicado, na National Geographic, um artigo sobre o famoso explorador, precipitando o primeiro poema, escrito no meio da rua. Marco iniciou a viagem, com seu pai e tio, aos 17 anos. Eu não o imaginava tão jovem seguindo aos confins da Terra. Em seu livro, ele descreve as mulheres que viu, “as mais lindas do mundo”. Minha tese era correta: houve influência de inúmeras mulheres, porém a mais importante surgiu antes de deixar a China, a princesa Kokejin, de 17 anos, que teria de levar à Pérsia para se casar. Para Marco Polo, ela foi o motivo do retorno, o salvo-conduto, a permissão para regressar ao Ocidente, sem a qual jamais teria voltado para contar sua história. O Livro do Milhão de Maravilhas do Mundo só seria escrito após o regresso a Veneza, durante os dois anos em que ficou preso em Gênova, devido à guerra entre essas duas cidades. Mesmo desacreditado por conta dos exageros de seus relatos, Marco nunca se esqueceu da princesa. Todas as personagens, reais ou imaginárias, são aqui retratadas através do sentimento que nutriam pelo grande homem que a história conheceu, e que determinou o futuro de outros, como Colombo (que levou o livro de Marco Polo através do Atlântico, em busca dos telhados dourados do palácio de Kublai Khan). Marco Polo casou-se em Veneza em 1300 com Donata e teve três filhas: Fantina, Bellela e Moretta. Morreu em 1324, aos 69 anos.


Praise for Marco Polo & The Blue Princess

What you have sent me is so beautiful, so clear and fluid. There is a giving feel to it, like an endless destiny of a slow stream of water, secret life revealed within. It reminds me of Medieval romances which I so deeply cherish. I would be honored to read the following poems as they arrive because as a storyteller I want to know what happened next and as a woman I want some more of this warm wisdom and beauty to fill my belly.
Thank you, Thereza.
Limor Shiponi, Israel

I know what it is now... your poems, they make me laugh, they make me cry, but most important, they make me feel... reading your poems reminds me that I am alive... thank you for this, dear...
Joaquin Munoz, Tucson, AZ

Thereza Christina Rocque da Motta was born in São Paulo, in 1957. She’s a poet, attorney, publisher and translator. She worked as chief researcher for the Brazilian Guinness Book of Records in 1992. She published Sun Dial (Relógio de Sol, 1980), Rice Paper (Papel Arroz, 1981), Tares &; Wheat (Joio & trigo, 1982, 1983, 2004), Sands (Areal, 1995), Sabbath (1998), Dawn (Alba, 2001), Chiaroscuro – Poems in the dark (2002), Lilacs/Lilases (2003), Rios (2003), Marco Polo & the Blue Princess (2008) and the poem-poster “Tenth Moon” (“Décima lua”, 1983). She has translated novels by Thomas H. Cook and Sue Monk Kidd, chronicles by Charles Dickens and Oscar Wilde, and also poems by Anne Morrow Lindbergh (The Unicorn and other poems, Ibis Libris, to be released), Sylvia Plath, Byron, Shelley, Keats, Yeats and Shakespeare (44 Chosen Sonnets, Ibis Libris, 2006, 154 Sonnets, Ibis Libris, 2009), non-fiction books by John Grogan (Marley & Me), by Greg Mortenson and David O. Relin (Three cups of tea) and children’s books by Nina Bernstein (Magic by the book), besides others. Among her unreleased poetry books are Odysseus & The Book of Pandora, Spree, Pairs, Let’s, Shell to the Sea (translated poems), Walk in beauty and Columbus & Isabel. She lives in Rio, where she organizes and takes part of poem readings in bookstores, theaters and cafés. She took part of the II International Meeting of Women Writers, in Rosario, Argentina, in August, 2000 and three times of the Conference on World Affairs, at the University of Colorado, at Boulder, CO, USA, in April, 2002, 2003 and 2005. Member of Rebra (Women Writers’ Network – www.rebra.org) since 1999 and Libre (Brazilian Publishers’ Association – www.libre.org.br) since 2002. She founded Ibis Libris in 2000.

Thereza Christina Rocque da Motta, nascida em São Paulo, em 1957, é poeta, advogada, editora e tradutora. Trabalhou como chefe de pesquisa da primeira edição brasileira do Guinness – O Livro dos Recordes, publicado pela Editora Três, em 1992. Publicou Relógio de Sol (1980), Papel Arroz (1981), Joio & trigo (1982, 1983, 2004), Areal (1995), Sabbath (1998), Alba (2001), Chiaroscuro – Poems in the dark (2002), Lilacs/Lilases (2003), Rios (2003), Marco Polo & a Princesa Azul (2008) e o pôster-poema “Décima lua” (1983). Traduziu romances de Thomas H. Cook e Sue Monk Kidd, crônicas de Charles Dickens e Oscar Wilde, e também poemas de Anne Morrow Lindbergh (O Unicórnio e outros poemas, Ibis Libris, a sair), Sylvia Plath, Byron, Shelley, Keats, Yeats e Shakespeare (44 Sonetos escolhidos, Ibis Libris, 2006, 154 Sonetos, Ibis Libris, 2009), livros de não-ficção de John Grogan (Marley & Eu), de Greg Mortenson e David O. Relin (A terceira xícara de chá) e juvenil de Nina Bernstein (Um livro mágico). Entre seus livros de poemas inéditos estão Odysseus & O Livro de Pandora, Let’s, Shell to the Sea, Havê-la enquanto se vive (antologia de dez livros inéditos, entre eles, Estio, Amor e Asa, Folias, Pares, Lazuli, Baixo relevo, O viajante), Shakespearianas e Colombo &; Isabel. Vive no Rio, onde participa de leituras de poemas em livrarias, teatros e cafés. Organiza a Ponte de Versos desde setembro de 2000. Participou do 2º Encontro Internacional de Escritoras, em Rosário, Argentina, em agosto de 2000 e, por três vezes, da Conferência sobre Assuntos Mundiais, na Universidade do Colorado, em Boulder, CO, EUA, em abril de 2002, 2003 e 2005. Faz parte da Rebra (Rede de Escritoras Brasileiras – www.rebra.org) desde 1999 e da Libre (Liga Brasileira de Editoras – www.libre.org.br), desde 2002. Fundou a Ibis Libris em 2000.

Nenhum comentário:

Postar um comentário